Investimento
das empresas chinesas atuando no Brasil entra numa nova fase histórica
Foi realizada no dia
22 de dezembro de 2015, em São Paulo, a 2ª reunião de representantes da
Associação das Empresas Chinesas no Brasil. A filial do Banco Popular da China
no Brasil foi eleita como entidade responsável pela presidência, e o
vice-presidente da filial, Zhang Guanghua, foi nomeado como novo presidente da
Associação. Outras 11 empresas chinesas no Brasil foram eleitas como entidades
de vice-presidência. O escritório do Conselho Chinês para a Promoção do
Comércio Internacional no Brasil encarregou-se do trabalho referente à
secretaria da Associação.
Sob a iniciativa da embaixada da China no Brasil, a Associação das
Empresas Chinesas no Brasil foi fundada em julho de 2014, em São Paulo, sendo
constituída por 63 entidades, incluindo as principais empresas chinesas no
Brasil. Até o momento, a Associação já concluiu as formalidades de matrícula de
acordo com a lei brasileira. A secretária-geral da Associação, Mi Na, disse:
"A criação da Associação das Empresas Chinesas no Brasil preencheu
o espaço que o Brasil corresponde a uma organização formal e autorizada das
empresas chinesas, o que significa que o investimento da China no país entrou
numa nova fase histórica."
O embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, apontou na reunião que a
fundação e o desenvolvimento da Associação são uma miniatura do avanço das
empresas chinesas no Brasil. A entidade tem desempenhado um papel positivo
entre as empresas e os governos chinês e brasileiro. Li Jinzhang mencionou
especialmente que em maio de 2015, a Exposição da Indústria Manufatureira
Chinesa, organizada pela Associação das Empresas Chinesas no Brasil, realizada
no Rio de Janeiro, obteve o elogio do premiê chinês Li Keqiang durante a sua
visita oficial ao país. Li Jinzhang disse:
"Espero que todos aumentem ainda mais o sentimento de missão e de
responsabilidades, para que seja mantida a plataforma prestada pela Associação.
Deve-se aumentar também a consciência de cooperação e exploração, no sentido de
elevar a influência das empresas chinesas."
O embaixador Li Jinzhang trocou opiniões com as empresas chinesas sobre
as medidas corretas para enfrentar a crise econômica, política e social do
Brasil. No dia 25 de novembro do ano passado, o filial da Corporação de Três
Gargantas no Brasil ganhou a franquia com 30 anos de duas usinas hidrelétricas.
Até o momento, a empresa possui cinco projetos hidrelétricos e 11 projetos de
energia eólica, e tornou-se a segunda maior empresa privada que gera
eletricidade no Brasil. Li Jinzhang sentiu-se satisfeito com o resultado
frutífero das empresas chinesas.
"Embora a cooperação entre a China e o Brasil enfrente atualmente
uma situação muita complexa, muitas empresas chinesas continuaram explorando
quando sofriam de dificuldades. Recentemente, essas empresas levam uma onda no
investimento no país, especialmente nas fusões."
Li Jinzhang disse que a atuação das empresas chinesas no estrangeiro têm
que aguentar as duras provas a longo prazo. Os momentos mais difíceis podem
examinar a paciência e a sabedoria da empresa.
"As empresas chinesas devem insistir na observação calma e na
determinação objetiva, por um lado, é preciso controlar rigorosamente a crise e
fazer bem os planos, por outro lado, deve-se agarrar todas as oportunidades,
insistir na orientação do mercado e no papel principal das empresas, e tratar
bem os negócios de acordo com as formas da operação comercial e as importantes
estratégias do país."
O empenho das empresas chinesas no mercado brasileiro já obteve a
confiança e a esperança do governo brasileiro. Li Jinzhang propôs quatro
sugestões sobre o fortalecimento da base de desenvolvimento a longo prazo
dessas empresas.
"É necessário realizar cooperação de forma adequada, escolher
corretamente a área de cooperação, e aumentar a consciência de enfrentamento à
crise, bem como reforçar a complementaridade nessas empresas."
http://portuguese.cri.cn/661/more/663/more663.htm
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