Tibet está ficando mais verde
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A taxa de cobertura verde do
Tibet tem crescido cerca de 10% ao longo dos últimos cinco anos devido ao
reflorestamento e mudanças climáticas, disseram as autoridades de
meteorologia locais na quinta-feira.
Análises de dados de satélite
mostram que a proporção de cobertura de terra por vegetação é 8% maior do que
no ano 2000, e que a taxa de crescimento tem aumentado mais de 10% desde
2010, disse Xiang Yuyi, vice-diretor do agência de meteorologia do Tibet.
Nos últimos 15 anos, a
vegetação da região tem crescido mais densa em cerca de 214 mil quilômetros
quadrados, que é cerca de 18,8% da área total do Tibet. Enquanto isso, tem
ficado menos densa em cerca de 204 mil quilômetros quadrados, cerca de 18,3%
da área total.
O fato de que o Tibet tem
ficado mais quente e húmido é um importante fator para seu esverdeamento,
disse Du Jun, diretor do departamento de clima da agência.
De 1961 a 2014, a temperatura
média regional anual da superfície subiu na média de 0,31 graus Celsios a
cada dez anos. A média anual de chuvas tem aumentado em 6,9 milímetros a cada
década.
De acordo com Du, o meio
ambiente também tem melhorado por medidas do governo incluindo a limitação de
atividades de pecuária para proteger o solo, e a ampliação a cobertura de
floresta por meio como controle de areia, transformação de terras agrícolas
em floresta, e construção de reservas naturais.
Dados oficiais mostram que a
cobertura de floresta do Tibet cresceu de 12,37% em 2002 para 14,01%
atualmente.
Xinhua
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China se esforça por colheita excepcional em meio
à preocupação com El Niño
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Enquanto agricultores chineses
colhem trigo no norte e as chuvas castigam o sul, distintas frentes
climáticas são vistas como um prenúncio do El Niño.
A colheita de trigo está quase
concluída nas principais províncias produtoras de Henan e Anhui e continua a
pleno vapor em Shandong e Hebei.
Essa safra deve ser maior neste
ano em Henan, principal produtor de cereais do país, graças à chuva oportuna,
declarou Huang Wei, do departamento de agricultura da província.
No verão passado, Henan obteve
uma safra histórica de 33 milhões de toneladas de trigo.
Não obstante, a produção do
outono pode não ser tão boa devido à incerteza climática provocada pelo El
Niño, aquecimento incomum na superfície do Oceano Pacífico. O padrão
climático é capaz de causar incertezas que o setor agrícola prefere não ter.
O El Niño continuará se
fortalecendo neste verão e durará até o outono, afirmou neste mês o Centro
Nacional de Meteorologia da China.
Atualmente se encontra em força
mediana e deve alcançar uma magnitude forte, sublinhou o centro, que previu
chuvas maiores do que as habituais nas áreas sul e oriental do país durante
os meses do verão, enquanto a região norte deve ter secas no verão e outono.
Entre 25 e 31 de maio, a
temperatura da água na superfície do oceano ao longo da Linha do equador foi
1,4 grau Celsius acima da normal, de acordo com o centro.
Embora seja difícil prever seu
desenvolvimento, o El Niño chegará à máxima potência no inverno com uma
magnitude que possivelmente se aproximará à de 1997-1998, quando muitos rios
da China no nordeste transbordaram, indicou Bueh Cholaw, pesquisador
climático da Academia Chinesa de Ciências (ACC).
Em maio, a precipitação
acumulada no sul foi de 50% maior em relação à dos anos normais.
O Ministério da Agricultura
advertiu que o tempo adverso possa causar danos às colheitas de arroz e
cereais no norte.
Diante dos possíveis anos, o
ministério pediu às autoridades agrícolas que fiquem alertas e difundam a
orientação em alívio de desastres e informação científica aos agricultores.
A produção total de cereais da
China aumentou pelo 11º ano consecutivo e chegou a 607 milhões de toneladas
em 2014. Este ano, a meta é de 550 milhões.
A China investiu para melhorar
as instalações agrícolas e enfrentar melhor os desastres naturais.
Henan, por exemplo, conta agora
com 2,4 milhões de hectares de terras de cultivo de alta qualidade e planeja
outros 600 mil hectares neste ano.
Xinhua
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