Preço ao consumidor da China sobe 2,3% em março
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2016-04-12
10:26:01 cri
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O índice de preços ao consumidor (IPC) da China
cresceu 2,3% em termos anuais em março, a mesma taxa de crescimento de
fevereiro, segundo dados oficiais publicados nesta segunda-feira.
O IPC, um importante indicador
da inflação, caiu 0,4% em termos mensais, segundo um comunicado divulgado
pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
Yu Qiumei, estatística do DNE,
atribuiu esse crescimento do IPC em sua maior parte aos altos preços da
verdura e da carne de porco.
Em março, os preços da carne de
porco subiram intensamente 28,4% em relação ao mesmo mês do ano passado,
contribuindo com 0,64 ponto percentual ao crescimento do IPC, enquanto os da
verdura saltaram 35,8%, representando 0,92 ponto percentual no crescimento do
IPC.
Os preços dos alimentos
registraram um aumento anual de 7,6%, enquanto a inflação não alimentar subiu
1% em março.
Desde janeiro, os dados do IPC
têm sido calculados com uma nova base comparativa que leva em conta novos
produtos e serviços, refletindo uma mudança nos padrões de consumo. O
reajuste baixou ligeiramente o peso dos alimentos, que representavam quase um
terço no cálculo do IPC anteriormente.
O índice de preços ao produtor
(IPP), que mede a inflação no atacado, caiu anualmente 4,3% em março, após
quedas de 4,9% em fevereiro e de 5,3% em janeiro.
No entanto, o IPP subiu 0,5% na
base mensal em março, o primeiro aumento mensal desde janeiro de 2014.
por
Xinhua
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Ataque
contra hospital da Médicos Sem Fronteiras mata 30 pessoas na Síria
- 28/04/2016 16h17
- Aleppo, Síria
Da
Agência Ansa
Pelo menos 30 pessoas morreram em
um bombardeio do governo sírio contra um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras
(MSF) em Aleppo, a segunda maior cidade do país.
O balanço foi divulgado pelo
Aleppo Media Center, uma plataforma de jornalistas e fotógrafos do município,
que está há seis dias sob ataque das forças do regime de Bashar al Assad. O
número de vítimas ainda pode subir, já que há muitos civis gravemente feridos.
"Médicos Sem Fronteiras
condena esse vergonhoso ataque, que atinge mais uma estrutura de saúde na
Síria. Esse ataque devastador destruiu um hospital vital para Aleppo e que era
também o principal centro pediátrico da área. Onde está a indignação de quem
tem o poder e o dever de interromper esse massacre?", questionou Muskilda
Zancada, chefe da missão da MSF no país árabe.
Desde novembro, pelo menos quatro
estruturas da ONG foram bombardeadas, sendo duas delas na Síria, outra no Iêmen
e uma no Afeganistão. A cidade e a província de Aleppo eram controladas pela
Frente al Nusra, braço da Al Qaeda no país árabe, mas passaram a sofrer forte
assédio das forças de Assad, apoiadas pela Rússia.
Edição: Armando
Cardoso
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