Primeiro-ministro
chinês pede por maior aprofundamento da reforma
2016-10-01
16:09:04丨portuguese.xinhuanet.com
O presidente chinês Xi Jinping (c), o primeiro-ministro chinês Li
Keqiang (3-e), junto com outros altos líderes como Zhang Dejiang (3-d), Yu
Zhengsheng (2-e), Liu Yunshan (2-d), Wang Qishan (1-e) e Zhang Gaoli (1-d)
participam de uma recepção realizada pelo Conselho de Estado para celebrar o 67º
aniversário da fundação da República Popular da China, em Beijing, capital da
China, em 30 de setembro de 2016. (Xinhua/Ju Peng)
Beijing, 1º out (Xinhua) -- O
premiê chinês Li Keqiang pediu na sexta-feira por um maior aprofundamento da
reforma para acabar com os gargalos institucionais que dificultam o
desenvolvimento econômico e a justiça social.
A fala do primeiro-ministro
ocorreu um dia antes do Dia Nacional da China, celebrado em 1º de outubro, ao
discursar numa recepção no Grande Palácio do Povo para celebrar o 67º
aniversário da fundação da República Popular da China.
O presidente chinês Xi Jinping,
junto com outros altos líderes como Zhang Dejiang, Yu Zhengsheng, Liu Yunshan,
Wang Qishan e Zhang Gaoli, assim como cerca de 1,2 mil pessoas do país e do
exterior, estiveram presentes na recepção.
Li, em nome do Comitê Central do
Partido Comunista da China e do Conselho de Estado (gabinete chinês), expressou
saudações a todos os chineses e gratidão aos amigos estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento do país.
Ele disse que a China passou por
mudanças significativas nos últimos 67 anos, particularmente após a reforma e a
abertura nos anos 1970.
Em 2016, o país conseguiu
sustentar um crescimento moderado em demandas gerais ao mesmo tempo que tem
promovido as reformas estruturais no lado da oferta, e mantido a estabilidade
econômica e o aperfeiçoamento da sua estrutura econômica, disse Li.
O desenvolvimento nacional vem
sendo acompanhado pela melhora no bem-estar das pessoas, continuou, citando a organização
da cúpula do G20 de Hangzhou e os resultados do país nas Olimpíadas e
Paraolimpíadas do Rio como razões de orgulho.
Ele disse que o desenvolvimento
econômico deve ser a missão central da China.
Esforços devem ser feitos para
manter crescimento econômico médio-alto enquanto se elevam as capacidades
inovadoras e se desenvolvem os setores de médio a alto nível, disse Li.
As autoridades devem trabalhar
para aumentar a renda das pessoas, melhorar a assistência social, promover a
proteção ambiental e a segurança alimentar, impulsionar o sentimento de
realização, satisfação e segurança dos chineses, e tirar mais pessoas da
pobreza.
Eles também devem promover de
maneira abrangente o Estado de direito, e criar um ambiente justo para permitir
a competição igual entre todas as entidades de mercado, além de fornecer
serviços públicos iguais e acessíveis para todos, disse.
"Nós devemos abrir mais,
promover a Iniciativa 'Um Cinturão e Uma Rota' e facilitar a cooperação
internacional na capacidade produtiva", assinalou o primeiro-ministro.
Li disse que o governo chinês
permanecerá fiel à política "um país, dois sistemas" nos assuntos de
Hong Kong e Macau, e permitirá às duas Regiões Administrativas Especiais
desempenharem seus papéis na modernização da China.
Sobre os laços através do
Estreito de Taiwan, Li disse que a parte continental da China continuará a
apoiar o princípio de uma só China, seguirá o Consenso 1992, e se oporá a todas
as formas de "independência de Taiwan", para proteger e promover o
desenvolvimento pacífico dos laços através do Estreito, disse.
"Nós seguiremos uma política
externa independente de paz, protegeremos firmemente nossos interesses
essenciais nacionais, e nos uniremos com todos os outros países para criar uma
comunidade de destino e interesses comuns", acrescentou, pedindo por
esforços intensificados para a realização do Sonho Chinês de grande
rejuvenescimento da nação chinesa.
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