Banco
central chinês injeta liquidez no mercado
2017-05-02
17:22:22丨portuguese.xinhuanet.com
Beijing, 2 mai (Xinhua) -- O
banco central da China anunciou na terça-feira que injetou mais de 590,3
bilhões de yuans (cerca de US$ 85,6 bilhões) no mercado em abril via
ferramentas múltiplas.
O Banco Popular da China (BPC)
disse que injetou 495,5 bilhões de yuans via facilidade de empréstimos de médio
prazo (MLF, em inglês) para manter a liquidez basicamente estável.
A operação MLF incluiu 128
bilhões de yuans que vencerão em seis meses e 367,5 bilhões de yuans que vão
vencer em um ano, elevando o saldo total de empréstimos de MLF para 4,1
trilhões de yuans no fim de abril.
As taxas de juros ficaram em
3,05% para a MLF de seis meses e 3,2% para a de um ano.
A ferramenta da MLF foi primeiro
introduzida em 2014 para ajudar os bancos comerciais e de política a manter a
liquidez, permitindo que eles obtenham emprestado do banco central usando
valores mobiliários como penhor.
Para manter uma política
monetária prudente, o banco central depende cada dia mais das operações no
mercado aberto para ajustar a liquidez, em vez de taxas de juros ou
coeficientes de depósitos obrigatórios.
Além da MLF, as facilidades
constantes de empréstimos (SLF, em inglês) também foram usadas no mês passado.
Um total de 10,89 bilhões de
yuans foi concedido em abril às instituições financeiras via SLF para atender a
demanda temporária por liquidez.
Além disso, o BPC injetou 83,9
bilhões de yuans pelos empréstimos suplementares hipotecados (PSL, em inglês)
no Banco de Desenvolvimento da China, Banco Agrícola da China e Banco de
Exportação e Importação da China.
China
espera UE unida, estável e próspera, diz premiê chinês
2017-04-19
11:01:47丨portuguese.xinhuanet.com
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang (d), reúne-se com Federica
Mogherini, alta representante da UE para Assuntos Exteriores e Política de
Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia, em Beijing, capital da China,
em 18 de abril de 2017. (Xinhua/Zhang Duo)
Beijing, 19 abr (Xinhua) -- A
China apoia firmemente a integração europeia e espera uma União Europeia (UE)
unida, estável e próspera, afirmou na terça-feira o primeiro-ministro Li
Keqiang.
Li fez as declarações ao se
reunir com Federica Mogherini, alta representante da UE para Assuntos
Exteriores e Política de Segurança e vice-presidente da Comissão Europeia.
A China atribui importância às
relações China-UE e ao compromisso da UE de cumprir suas obrigações
internacionais e está disposta a promover a cooperação prática, indicou Li.
"A China está disposta a
trabalhar com a UE no espírito de respeito mútuo e tratar uns aos outros como
iguais para avançar nas negociações bilaterais sobre o tratado de investimento
e o estudo de viabilidade sobre o acordo de livre comércio."
"A China trabalhará com a UE
para abordar adequadamente as diferenças, melhorar as relações China-UE dentro
da ordem internacional com base nas regras e contribuir com vitalidade para o
crescimento econômico mundial", indicou Li.
Ao enfrentar a condição
internacional complicada e variável, assim como a antiglobalização e o
protecionismo crescente, a China e a UE devem aderir aos propósitos e
princípios da Carta da ONU, informou o primeiro-ministro chinês.
Li pediu que ambos os lados
enviem um sinal positivo para manter a estabilidade regional e a paz mundial,
lidar com os desafios globais, reformar e aperfeiçoar a governança
internacional e defender a globalização econômica e o comércio livre e justo, a
fim de tratar as incertezas da situação internacional através de uma cooperação
estável entre a China e a UE.
Mogherini disse que a UE e a
China compartilham a responsabilidade de manter a ordem internacional, lidar
com desafios globais como o terrorismo e as mudanças climáticas e impulsionar a
paz e o desenvolvimento global.
A UE dá importância à manutenção
do sistema multilateral e ao cumprimento das suas obrigações internacionais e
trabalhará com a China para intensificar a cooperação e abordar adequadamente
as diferenças, assim como facilitar o progresso nas negociações bilaterais
sobre o tratado de investimento, acrescentou.
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