Presidente
chinês pede que setor financeiro melhor sirva economia real
2017-07-17
11:10:04丨portuguese.xinhuanet.com
O presidente chinês Xi Jinping discursa na Conferência Nacional de
Trabalho Financeiro que é realizada de 14 a 15 de julho em Beijing, capital da
China. (Xinhua/Li Tao)
Beijing, 17 jul (Xinhua) -- O
presidente chinês, Xi Jinping, pediu que o setor financeiro melhor sirva a
economia real, durante a Conferência Nacional de Trabalho Financeiro de dois
dias que terminou no sábado.
Servir a economia real é a
obrigação e o objetivo obrigatório do setor financeiro e a maneira fundamental
para evitar riscos financeiros, assinalou Xi.
O setor financeiro deve melhorar
a eficiência e a qualidade do serviço e canalizar mais recursos às áreas
principais e fracas do desenvolvimento econômico e social, indicou o
presidente.
Desenvolver o financiamento
direto será uma prioridade, enquanto a estrutura do financiamento indireto deve
ser otimizado através de acelerar a transformação estratégica dos principais
bancos da propriedade estatal e desenvolver os bancos pequenos e médios e
instituições financeiras privadas, acrescentou Xi.
Um mecanismo de financiamento
inclusivo será desenvolvido para melhorar o apoio às empresas pequenas e médias
e aos lugares rurais e remotos. O financiamento verde é encorajado.
O presidente chinês pediu também
que as instituições financeiras reduzam os custos de operação e regular os
serviços intermediários para evitar elevar os custos financeiros da economia
real.
A conferência foi realizada a
cada cinco anos desde 1997, e é ampliamente considerada como o evento em que se
estabelece o tom para as reformas financeiras.
Enfoque da China: Economia
chinesa mantém crescimento estável na primeira metade do ano
2017-07-18
11:17:15丨portuguese.xinhuanet.com
Beijing, 18 jul (Xinhua) -- A
economia da China manteve um crescimento estável na primeira metade do ano, em
que o Produto Inteiro Bruto (PIB) cresceu anualmente 6,9% para 38,2 trilhões de
yuans (US$ 5,6 trilhões), segundo os dados do Departamento Nacional de
Estatísticas (DNE) publicados na segunda-feira.
Esse registro supera o objetivo
anual do governo, fixado em 6,5%.
O PIB se manteve estável no
segundo trimestre com 6,9% de aumento, a mesma taxa em relação aos primeiros
três meses de 2017.
A economia da China evolui de
forma razoável e mantém um desenvolvimento estável, coordenado e sustentável,
assegurou o porta-voz do DNE, Xing Zhihong, acrescentando que "estabelece
uma base sólida para o cumprimento do objetivo anual."
A produção industrial aumentou
anualmente 6,9% entre janeiro e junho, acima de 6% do mesmo período do ano
passado. As vendas de varejo de bens de consumo cresceram anualmente 10,4% ante
10% do primeiro trimestre.
O investimento em ativos fixos
aumentou anualmente 8,6% no primeiro semestre, uma queda de 0,6 pontos em
relação ao registro do primeiro trimestre, enquanto o investimento do setor
privado elevou 7,2% chegando a 17 trilhões de yuans, representando 60,7% do
total.
Xing indicou que esse crescimento
contínuo é resultado dos avanços na reforma estrutural pelo lado da oferta e
dos novos conceitos de desenvolvimento.
O setor de serviços, que já
representa 54,1% do conjunto da economia, cresceu anualmente 7,7% durante o
período analisado, um melhor resultado em relação ao do setor primário, 3,5%, e
o secundário, 6,4%, indicam os dados do DNE.
A utilização de capacidade
industrial se situou em 76,4%, 3,4 pontos percentuais acima do ano passado.
A redução do estoque imobiliário
se traduziu em uma queda do número de moradias sem vender de 9,6% ao final de
junho.
As regiões urbanas do país
criaram nesses seis meses 7,35 milhões de postos de trabalho, 180 mil a mais ao
comparar com o mesmo período de 2016, enquanto a renda disponível per capita
cresceu 8,8%.
A China pretende criar mais de 11
milhões de empregos neste ano, um milhão a mais que a meta do ano passado.
Xing também advertiu de que
continue havendo incertezas e instabilidade de nível internacional, e que as
contradições domésticas de longo prazo continuem sendo notáveis.
Olhando para o futuro, o
porta-voz sublinhou que é esperar que se produzam mais mudanças positivas, e
que a garantia ficará consolidada pela melhora da economia real e a expansão
tanto da demanda externa como da interna.
Um relatório do grupo investidor
Nomura Securities publicado depois da revelação dos dados da segunda-feira
sublinhou que à luz desses últimos dados o grupo decidiu elevar seu prognóstico
de crescimento para o terceiro trimestre a 6,8% de 6,6% anterior, e para o ano
inteiro, de 6,7% a 6,8%.
As previsões de desaceleração gradual
do crescimento pela debilidade crescente do setor imobiliário e a possível
moderação da demanda nacional, assim como pelas incertezas em relação à demanda
externa, continuam sendo válidas.
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